segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um fato sobre mim.

Eu nunca me apaixonei;
não sei o que é o amor mas eu o sinto
gritando dentro de mim.

Todas as músicas foram ouvidas.
Todos os poemas, todos os contos foram escritos.
Mas minha história não está sendo narrada.

Aprisionado em paredes negras,
manchadas pelas minhas lágrimas mortas,
sou prisioneiro da tristeza.
E neste quarto escuro eu me pergunto,
o que é o amor? E quem será ela, a dona
do meu coração?

Sinto que o vento se aproxima;
trazendo consigo a resposta para todas
as minhas perguntas.
Meu coração bate rapidamente em busca deste amor
que mora aqui na escuridão.
Tão perto mas ao mesmo tempo distante.
Será que ainda terei tempo para, enfim, 
viver um grande amor?

Não tenho mais forças para chorar.
Quero libertar o amor que existe em mim.

Como posso estar só, quando eu deveria estar
amando incondicionalmente?
Meu Deus, quem será ela que deixará 
seu nome escrito em minha vida; sem deixar para trás
outro nome qualquer?

Falta-me um grande amor;
falta-me tudo em suma.
E sinto a alma vazia, estranha e incompreendida.
Por ter desejado tantas,
sem amar nenhuma.

                               .....................Carlos Eduardo. A. Souza 21/07/2011

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