quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Liberdade.

Há um galpão
onde as telhas não nos
protegem da chuva.
Nele há um menino.

Que observa as gotas
leves caindo até chegarem
ao chão.
Formando um "bang", "bang".

Neste galpão as gotas
são como o som da espera,
contando de 10 em 10 segundos.

O silêncio dali é angustiante.
Para se livrar da sua angustia
o menino forma uma música
com as gostas de chuva;
que tocam suavemente em sua mente.

Cada toque um gesto,
cada som um movimento.
Ele se permite dançar a mais
bela das danças.

Dançando para a sua liberdade.
Derrubando as paredes que lhe
aprisionam.
Arrancando o teto que lhe oprime.

Flutuando... ele está flutuando
na chuva que lava a sua alma.
Agora liberto...
... e inteiramente feliz!

..........Eduardo Souza....... Dedicado a Antonio Henrique. Pra você amigo!

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