quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Carta

Por que será que eu sempre tenho que viver sozinho?
É por que eu sofro calado, por eu ser fechado?
Será que sou tão insignificante pra você?
Eu era inocente, quando você me transformou no que sou hoje. Se você se arrepende disso, por que ainda me procura?
Agora, já não sou mais seu objeto de prazer. Não serei mais devorado por você. Hoje eu sei, você não me merece.
Sofra por mim. Essa é a lembrança que deixo em sua mente. A dor.
Pois foi ela que me consumiu há anos atrás. Mas rastros dela permanecem ate hoje.
Gosto do que você criou?
Uma coisa eu te garanto, sou melhor do que antes. Seu Objeto já partiu. Se foi. Não á mais rastros dele aqui comigo. Já não uso mais mascara para encarar você. O medo já se foi, junto com o prazer duradouro que me deixou.
Acabou. Não me procure mais, já não á mais nada pra você aqui. Esqueça que um dia ficamos juntos, mesmo que anos tenham se passado. Peso para que me esqueça.
Esqueça-me. Pois já não sou mais seu.
Nunca provara deste novo sabor que criou. Você não o conhece. Por que sou melhor que isso.
A cada momento modificações surgem em mim. Quem sou eu ?
Eu sou o Movimento
A ausência de rotina.
Adeus. Pois não sou nada pra você, e você não é nada pra mim.

Carlos Eduardo..................Madrugada de 27/08/2010...00:03h

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